quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Namoro católico

Na última enquete sobre qual tema abordar aqui, ganhou "namoro católico". Sem dúvida, o namoro é algo que inquieta a todos os jovens que descobrem em si a vocação matrimonial e, portanto, é necessário que os jovens, católicos ou não, saibam qual a recomendação da Igreja para essa bela fase de construção do futuro matrimônio.

Desde a década de 60, uma revolução cultural vem ocorrendo no mundo ocidental, com o objetivo de relativizar os valores cristãos que erigiram a atual civilização e substituí-los por valores ateus. Assim, a castidade e a fidelidade sofrem ataques diários na internet, nas revistas e, principalmente, nas escolas e na televisão. O namoro tem sido colocado em segundo plano nos relacionamentos dos jovens, classificado ou como coisa do passado, ou passa a ser um namoro "aberto", em que qualquer um pode se relacionar com outros "parceiros", sem compromisso. A moda é "ficar" e aproveitar o parceiro pelo tempo que der, seja 5 minutos, seja uma noite. O outro passa a ser um objeto, e só é bom de acordo com sua utilidade. Se dá prazer, até dá pra "ficar" mais um pouquinho. Se não é muito bom, dá pra jogar fora, não é mesmo?

Bem, essa é a ótica utilitarista que, infelizmente, predomina na nossa sociedade. Mas há a proposta que a Igreja Católica, a legítima Igreja de Jesus Cristo, faz a seus fiéis e a todos os jovens perdidos nesse mundo hedonista.

O casal de namorados católico deve viver o namoro como uma época de conhecimento, amadurecimento e construção da futura família. Através do conhecimento próprio e do outro, o casal amadurece e se conhece. O ser humano integral é constituído de quatro dimensões: sobrenatural, racional, afetiva e física. No namoro, o casal deve procurar viver essas quatro dimensões de forma orgânica, preparando-se para o Sacramento do Matrimônio. A dimensão física não deve ser vivida, no namoro, através de relações sexuais e carícias, exclusivas do casamento, mas, sim, através do carinho.

Certamente, não é fácil para nenhum casal assumir a castidade como um valor nos dias de hoje, mas procure ver o que acontece com os casais de namorados que se relacionam sexualmente no namoro. O namoro até dura algum tempo, mas mais cedo ou mais tarde acaba. Os que chegam ao casamento também muitas vezes se separam com 2 ou 3 anos de casados. Mas por quê? Ora, não construíram seus casamentos sob uma rocha sólida. Construíram-no sob a areia. Ao invés de conhecer o que o outro pensa, o que outro sente, quais as expectativas do outro, qual a religião do outro, preferiram conhecer o corpo do outro. Reduziram o outro a um objeto que dá prazer. Esqueceram três das quatro bases de um ser humano. Também seria errado um casal unir-se apenas pela mesma fé que compartilha, ou pelos mesmo gostos e paixões ou ainda pela mesma linha de pensamento. Um casal feliz e uma família feliz se constróem quando, entre o casal, há um diálogo racional, afetivo, sobenatural e físico.

O sexo possui duas dimensões: unitiva e procriativa. Busca unir um casal que se comprometeu a viver a vida toda através do Sacramento do Matrimônio, um fiel ao outro, até o fim de suas vidas. A dimensão procriativa decorre da própria biologia humana e os filhos que virão merecem viver em uma família estruturada, que os acolherá com todo o amor e dedicação que exige um filho. No namoro, os jovens não firmaram um compromisso de fidelidade como no casamento, tanto que quando ocorre alguma gravidez, normalmente o casal se separa. Tampouco possuem condições financeiras e emocionais de assumirem um filho como deveriam e até mesmo gostariam.

Portanto, o namoro católico busca é vivido a fim de formar uma família sob uma rocha sólida, aberta à vida e capaz de aguentar os percalços que se encontra na vida terrena.

Dica de leitura: o livro "Namoro", do Prof. Felipe Aquino, da Comunidade Canção Nova.

Para finalizar, há dois vídeos interessantes. Lembro que já há um post sobre castidade com vários vídeos. Confiram:





terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

É certo "ficar"?

Navegando pela internet, temos oportunidades diversas e, visitando o site da Canção Nova, encontrei um texto de Adriano Gonçalves sobre o "ficar", atitude comum entre a juventude dos dias de hoje, e o reproduzirei nesse post. Logo, logo estará pronto o texto sobre "Namoro Católico".

NA BASE DO BEIJO!
Adriano Gonçalves

Ficar ou não ficar. That's the question. O assunto é sério e merece mais um pouco de conversa. Aqui queria falar de uma realidade que rola no ficar! O beijo.

Tem gente que consegue “ficar” em uma noite com até 30 pessoas. Assim são contabilizados em uma só noite 30 beijos. Ufa muito não?.

Do ponto de vista biológico em cada beijo na boca que você dá troca-se, cerca de 250 bactérias na saliva, 9 miligramas de água, 18 substâncias orgânicas, 7 decigramas de albumina (proteína solúvel em água), 711 miligramas de materiais gordurosos e 45 miligramas de sais minerais.

O beijo algo tão antigo entre os povos. Marca tantas coisas como por exemplo traição (beijo de Judas), amor (Romeu e Julieta), amizade (ósculo santo).

Hoje o beijo literalmente está na boca da galera!

Afinal de contas o que rola na base do beijo?

Trocas! Muitas trocas! E o sentimento, e a pessoa, e o valor onde fica no “ficar”?

Além de lábios que se tocam será que sentimentos se encontram? Sentimentos se misturam ou só se isolam?

O ato em si é capaz de movimentar 29 músculos, 12 dos lábios e 17 da língua. Durante um beijo, a pulsação cardíaca pode subir para algo em torno de 150 batimentos por minuto. Aja movimento, parece até uma seção de spinning.

Muitos músculos são movimentados mas e o mover de sentimentos? E o sacrário vivo que você é… Qual o movimento que acontece?

Do ponto de vista psicológico, quantas carências tentam ser supridas, mas não o são, pois afinal de contas foi só mais um a se beijar.

Beijar é sinal de comprometimento. Sinal de pertença! Mas se vulgarizou tanto que quem se compromete com você depois de uma noite ter passado por mais de 20 bocas?

Batendo um papo com a gastroenterologista, Dr. Márcia Mayumi ela alertou sobre as doenças que gira em torno do beijo. “As doenças são a cárie (por ser causada por uma bactéria, pode ser transmitida pelo beijo, e vir a provocar a doença em quem a contraiu); gripe (causada por um vírus); hepatite B; mononucleose, e bactérias que causam faringite, laringite, amigdalite. O beijo transmite estas doenças desde que uma das pessoas possue o agente causador e a outra tenha uma propensão para adquirir a doença.”

Tem gente beijando sem pensar no que realmente está por detras deste ato. Em beijos não se cura carências! No beijo acontece encontros!

Beijo roubado coração ferido. É hora de se cuidar saber que seu valor é bem maior que um simples beijo passageiro.

Beijar é bom. Bom demais. Dá adrenalina, mas com a pessoa certa no momento certo e do jeito certo! O beijo não pode ser colocado como um brinquedo que passa de boca em boca. Não deixe rastros de você nas pessoas. Deixe uma marca! A marca de quem se valoriza! Marca de céu. Um beijo que dá em seu namorado que traz gosto de eternidade!

Não saia dando o beijo de Judas por ai, um beijo que traia você mesmo! O verdadeiro amor espera. O beijo também é espera! O detalhe é dar aquele beijo que sela amor e gera compromisso. Não é beijar todo mundo, mas é beijar aquela (e) que te espera como Dom.