No Movimento Apostólico de Schoenstatt e, claro, na Juventude Masculina de Schoenstatt, tratamos seguidamente de nosso autoconhecimento, pois sem nos conhecermos, nossa parte no "Nada sem vós, nada sem nós" não é cumprida e, consequentemente, nosso processo de autoeducação não gera os frutos esperados.
Nossa sociedade não está interessada que nos conheçamos e saibamos nossos limites e fraquezas, que sintamos a força e a intercessão de Deus em nossa vida; pelo contrário, busca reforçar uma suposta liberdade, uma auto-suficiência que leva as pessoas a um egoísmo inconsciente e a uma massificação esmagadora. Quantos não são nossos colegas e amigos que, julgando-se livres, são tão presos às festas dos finais de semana, ao vício da bebida. A verdade é que são bonecos facilmente manipuláveis ao bel prazer pela ideologia anticristã e hedonista que vem sendo difundida desde a década de 1960. Não à toa, muitas pessoas sentem um vazio interior e uma insatisfação, sem conseguirem dar nome a esse sentimento.
Na Grécia, ainda hoje encontramos no templo de Delfos a seguinte inscrição: "Conhece-te a ti mesmo". Os gregos, há 3.000 anos atrás, sabiam a importância de algo que hoje parece cada vez mais raro de se encontrar nas pessoas: autoconhecimento. Como pode um ser humano não buscar saber quem é, de onde veio, para onde vai, qual o sentido de sua vida? Só se adquire confiança e afirmação plenas quando sabemos nossas fraquezas, nossos limites e nossos dons. Sem nos autoconhecer, somos levados à insegurança e ao perfeccionismo. Quando erramos, ficamos desesperados, impacientes, não entedemos o motivo de nossos erros. Portanto, é preciso que olhemos para dentro e vejamos aquilo que somos: filhos de Deus, criaturas imperfeitas, sujeitas ao pecado.
Lembremo-nos do "Nada sem vós, nada sem nós". Se buscarmos nos autoconhecer, descobriremos nossas qualidades e nossas imperfeições e procuraremos nos autoeducar. Aí entra nossa Mãe e Rainha, a grande Educadora, que nos dará toda a força para seguirmos nesse processo de amadurecimento e crescimento pessoal que dura a vida toda. Para isso, lembremos de nosso Pai e Fundador, padre José Kentenich, quando disse: "Jamais vai perecer quem à Aliança fiel permanecer".
Em breve, trataremos de uma "ferramenta" para o nosso autoconhecimento, os quatro temperamentos: colérico, sanguíneo, fleumático e melancólico.
Devido às influências tentadoras que continuamente recebemos dos mais diversos modos e lugares, precisamente neste tempo em que na televisão temos acesso à novela “Caminho das Índias”, se fazem necessárias buscas de orientações confiáveis sobre o quanto nós, católicos, podemos nos deixar influenciar. Esse texto, que tem como base “O Yoga na filosofia e na prática é incompatível com o cristianismo”, de Pe. James Manjackal, postado por Ecclesiae Dei em no dia 25 de junho deste ano, trata sobre o yoga, uma das práticas orientais e esotéricas advindas da Nova Era, que foram se incorporando ao mundo ocidental e entrando na vida de muitos católicos. Será que já nos perguntamos se sua prática está de acordo com o que prega nossa Igreja, segundo os ensinamentos de Jesus Cristo?
Há muita confusão a cerca da função do yoga: alguns pensam ser um meio de relaxamento, outros um exercício físico que traz benefícios à saúde e há os que acreditam ele ser um meio para a cura de doenças. É costume relacionar o yoga como uma prática tanto espiritual quanto física.
O que ignoramos é que o yoga é antes de tudo uma atividade espiritual. Assim, um católico, inconscientemente, o pratica para meditar e orar, deixando de lado toda a tradição católica, herdada de São Francisco de Assis, Santo Inácio de Loyola e Santa Teresa de Ávila, e até mesmo de nosso Pai e Fundador, Padre José Kentenich, para seguir uma mística budista.
Você sabe o significado de “yoga”? Quer dizer união do “eu” transitório (o “JIVA”) com o eu eterno (o “BRAHMAN”, Deus hindu). Este Deus não é pessoal, é um ser espiritual impessoal que é um todo com a natureza e o cosmos. Não é só um exercício físico ou de respiração, o que fica comprovado se analisarmos as oito vias que guiam a prática do yoga, da ignorância à iluminação: autocontrole, prática religiosa, posturas, exercícios de respiração, controle dos sentidos, concentração, contemplação profunda e iluminação. Entendeu? O yoga pretende chegar à união total do ser com o divino, quando o ser e o divino se convertem em um só: homem e Deus não possuem diferenças.
Tudo isso é o oposto do Cristianismo, onde o há o Criador, Deus e o criado, o homem. O yoga é budista, ou seja, panteísta. Prega que tudo é Deus e Deus é tudo e sustenta a existência de só uma realidade e que tudo o mais é ilusório. A fé cristã se baseia na Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo formam um só Deus, que se relaciona com os homens, como relatado na Bíblia e experimentado em nosso dia a dia.
No Cristianismo, o pecado é a razão pela qual necessitamos de um Salvador, é uma ofensa a Deus, pois Ele nos mostra o caminho certo através dos seus mandamentos e os descumprimos. No Hinduísmo, o bem e o mal são ilusórios, pois advêm de uma noção abstrata. Como diriam respeitados hinduístas: “o bem e o mal são um e o mesmo”.
Não podemos ignorar esta diferença fundamental entre a Espiritualidade Cristã e o yoga e outras técnicas de meditação orientais ao pensarmos em adotar alguma prática aparentemente inocente.
O yoga é uma prática pagã e oculta, ou seja, é uma religião do anti-Cristo (o homem que se faz Deus) e pela primeira vez na história é praticada despercebidamente no mundo ocidental e na América. A filosofia e a prática do yoga estão baseadas na crença de que o homem e Deus são um só. Isto quer dizer que as pessoas são deuses de si mesmas, deixando de lado o Único e verdadeiro Deus. Os que praticam o yoga buscam as respostas para os problemas e questões da vida na sua mente e na sua consciência, em vez de buscar soluções na Palavra de Deus através do Espírito Santo.
Há tantos que buscam o yoga simplesmente para relaxar, porque ajuda a respirar e desestressar, pois o mundo anda tão corrido... Mas pensemos bem: Nossa Mãe Maria também viveu momentos de estresse e agonia, desde a fuga para o Egito, com Jesus recém nascido em seus braços, até a descida de Seu Filho da Cruz, depois da sua dolorosa subida ao monte e a sua crucificação. Sem dúvida, não houve alguém, depois de Jesus, mais exausto e esgotado que sua própria Mãe. E será que depois de tudo isso ela precisou de momentos relaxantes como o yoga prega? Com certeza não, pois Maria tinha o Espírito Santo em seu ser e Ele a confortava e sustentava.
A religião católica já vem com o “pacote completo”, pois seu verdadeiro e autêntico seguidor sabe onde está a sua fonte renovadora e fortalecedora: o Santíssimo Sacramento no Altar. E o schoenstattiano tem um kit mais completo ainda, pois no Santuário pode encontrar Jesus e sua Mãe ao mesmo tempo, tão serenos e acolhedores que não há alguém que não possa exclamar “Aqui é bom estar!”.
A solução é Jesus Cristo, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Pela morte de Jesus na cruz, Deus reconciliou consigo o mundo. Agora chama os homens a receber em liberdade todos os frutos da sua salvação só através da fé em Cristo.
Para finalizar, vamos nos lembrar das palavras de S. Paulo: “Não vos maravilheis, pois também Satanás se disfarça de anjo da luz” (II Cor 11, 14). Antes de incorporar à sua vida novas práticas, pesquise as suas origens e descubra o que pensa a Igreja Católica a respeito disso, pois somos católicos e assim como o Padre Kentenich, amamos a Igreja. Se você passar por esses passos e sua consciência estiver tranquila, desfrute da liberdade que Deus lhe deu.
“Se amo com todo meu coração a Cristo, quero me assemelhar a Ele. E se me regala uma fagulha de sua cruz, isto me dá felicidade!” Pe. Kentenich
O Rosário é uma forma de oração em que contemplamos os principais momentos da vida de Jesus Cristo. No Brasil, é costume chamá-lo de Terço, pois era divido em três mistério. Hoje, porém, são quatro os mistérios:gozosos ou da alegria, luminosos, dolorosos e gloriosos.
Mistérios Gozosos: rezados às segundas-feiras e aos sábados, refletem sobre a infância do Filho de Deus. 1º) Anunciação do Anjo Gabriel à Virgem Maria 2º) Visita de Maria à sua prima Isabel 3º) Nascimento do Menino Jesus 4º) Apresentação do Menino Jesus no templo 5º) Perda e encontro de Jesus no templo, aos doze anos
Mistérios Luminosos: rezados às quintas-feiras, lembram a vida pública de Jesus. 1º) Batismo de Jesus 2º) Primeiro milagre de Jesus nas Bodas de Canaã 3º) Jesus prega o Evangelho e converte a multidão 4º) Transfiguração de Jesus no Monte Tabor 5º) Instituição da Eucaristia
Mistérios Dolorosos: rezados às terças-feiras e às sextas-feiras, fazem-nos meditar sobre a condenação e o sofrimento de Jesus. 1º) Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras 2º) Flagelação de Jesus 3º) Jesus é coroado de espinhos 4º) Jesus carrega sua Cruz rumo ao Monte Calvário 5º) Crucifixição e Morte de Jesus
Mistérios Gloriosos: rezados às quartas-feiras e aos domingos, refletem sobre a Glória de Nosso Senhor Jesus Cristo e os acontecimentos posteriores. 1º) Ressureição de Jesus 2º) Ascenção de Jesus ao Céu 3º) Vinda do Espírito Santo sob Maria e os apostólos reunidos no Cenáculo 4º) Assunção de Maria ao Céu 5º) Coroação de Maria como Rainha do Céu e da Terra
O Rosário começa com um Creio, segue-se um Pai Nosso e três Ave-Marias, em que pedimos pela nossa fé, esperança e caridade. Rezamos um Glória e começamos pelo primeiro mistério do dia, com um Pai Nosso e dez Ave-Marias. Ao final dos cinco mistérios, rezamos uma Salve Rainha.
POR QUE REZAR O ROSÁRIO?
Rezamos o Rosário meditando sobe a vida de Jesus e, consequentemente, sobre a vida de Maria, sua mãe, que presenciou tudo. A oração do Rosário é um momento propicio para refletirmos sobre a nossa vida, inspirando-nos no exemplo de Cristo. Para isso, é bom o rezarmos com calma. Nas aparições de Fátima, a Virgem Maria pediu que rezássemos o Rosário diariamente, pois ela derramará graças e intercederá por nós no dia do Julgamento Final.