quinta-feira, 23 de julho de 2009

Autoconhecimento pra quê?

No Movimento Apostólico de Schoenstatt e, claro, na Juventude Masculina de Schoenstatt, tratamos seguidamente de nosso autoconhecimento, pois sem nos conhecermos, nossa parte no "Nada sem vós, nada sem nós" não é cumprida e, consequentemente, nosso processo de autoeducação não gera os frutos esperados.

Nossa sociedade não está interessada que nos conheçamos e saibamos nossos limites e fraquezas, que sintamos a força e a intercessão de Deus em nossa vida; pelo contrário, busca reforçar uma suposta liberdade, uma auto-suficiência que leva as pessoas a um egoísmo inconsciente e a uma massificação esmagadora. Quantos não são nossos colegas e amigos que, julgando-se livres, são tão presos às festas dos finais de semana, ao vício da bebida. A verdade é que são bonecos facilmente manipuláveis ao bel prazer pela ideologia anticristã e hedonista que vem sendo difundida desde a década de 1960. Não à toa, muitas pessoas sentem um vazio interior e uma insatisfação, sem conseguirem dar nome a esse sentimento.

Na Grécia, ainda hoje encontramos no templo de Delfos a seguinte inscrição: "Conhece-te a ti mesmo". Os gregos, há 3.000 anos atrás, sabiam a importância de algo que hoje parece cada vez mais raro de se encontrar nas pessoas: autoconhecimento. Como pode um ser humano não buscar saber quem é, de onde veio, para onde vai, qual o sentido de sua vida? Só se adquire confiança e afirmação plenas quando sabemos nossas fraquezas, nossos limites e nossos dons. Sem nos autoconhecer, somos levados à insegurança e ao perfeccionismo. Quando erramos, ficamos desesperados, impacientes, não entedemos o motivo de nossos erros. Portanto, é preciso que olhemos para dentro e vejamos aquilo que somos: filhos de Deus, criaturas imperfeitas, sujeitas ao pecado.

Lembremo-nos do "Nada sem vós, nada sem nós". Se buscarmos nos autoconhecer, descobriremos nossas qualidades e nossas imperfeições e procuraremos nos autoeducar. Aí entra nossa Mãe e Rainha, a grande Educadora, que nos dará toda a força para seguirmos nesse processo de amadurecimento e crescimento pessoal que dura a vida toda. Para isso, lembremos de nosso Pai e Fundador, padre José Kentenich, quando disse: "Jamais vai perecer quem à Aliança fiel permanecer".

Em breve, trataremos de uma "ferramenta" para o nosso autoconhecimento, os quatro temperamentos: colérico, sanguíneo, fleumático e melancólico.

Leia mais sobre autoconhecimento aqui.

Um comentário:

  1. Bravìssimo! É tão difícil encarar o autoconhecimento cada dia... sempre um novo dia é um novo desafio. Mas vale a pena: "Jesus quer continuar a experimentar suas alegrias em mim"(Pe.JK) Obrigada pelo post! Te amo!

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