sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A Igreja contra-ataca - parte 1

Qualquer pessoa que assista televisão, frequente suas aulas na escola ou na universidade, leia livres e vagueie pela internet já se deparou com inúmeros ataques à Igreja Católica, descendente direta de Pedro, enviado por Jesus Cristo. As críticas não se resumem a uma ou outra parte da Doutrina Católica, são, de fato, gerais. Isso não é estranho?

Será que a única instituição duas vezes milenar em toda a história da humanidade não sabe o que faz e recomenda? Se a Igreja estivesse interessada em acabar com o mundo, já teria feito isso, ou dois mil anos não são suficientes? Como os ataques são muitos, vamos dividir em algumas partes. Hoje, farei referência à relação planejamento familiar e Igreja. Dentro desse tema, entra a posição da Igreja frente a camisinha e métodos anticoncepcionais e o combate à AIDS.

Dia desses, numa aula de sociologia, ouvi uma professora, com mestrado, fazer a seguinte consideração: "A Igreja não se interessa pelo planejamento familiar, quer que tenham filhos e mais filhos para espalharem a fé católica". Fiquei abismado como uma professora universitária, beirando os sessenta anos, pudesse dizer tal besteira. Logo lembrei: "Poxa vida, por acaso, minha mãe é instrutora da Confederação Nacional de Planejamento Natural da Família". Sim, isso mesmo: a Igreja Católica apóia uma instituição de planejamento familiar, planejamento NATURAL da família. Neste ano, para se ter ideia, a CNBB e a CENPLAFAM organizarão o 1º Congresso Nacional de Planejamento Natural da Família. Como vemos, de fato, a Igreja apóia sim o planejamento familiar. O problema, para os meios de comunicação e para os grandes magnatas que comandam o mundo, é que esse planejamento é natural, a própria natureza humana o possibilita. Ou seja, liberta as pessoas da camisinha, dos anticonceptivos através do autoconhecimento e da auto-observação.

A Igreja Católica condena a camisinha e outro métodos anticonceptivos e abortivos por interromperem a ordem natural das coisas. Se um homem e uma mulher mantêm relações sexuais durante o período fértil da mulher, é grande a possibilidade de haver a fecundação. Isso é sabido de todos. Se o casal não quer ter um filho, então deve se controlar até que passe o período fértil. A Igreja não quer que as pessoas tenham filhos indesejados, mas no momento em que houve a fecundação, não há dúvidas: existe vida humana. E a partir disso, a pessoa deve se desenvolver naturalmente, dentro do seu direito à vida. Portanto, a camisinha representa a quebra da ordem natural da relação sexual, de onde poderia surgir uma vida humana. O que falar então de algum métodos anticoncepcioais, que na verdade são abortivos? Havendo a fecundação, matam a vida existente. Além de quebrarem a ordem natural, matam um semelhante.

Alguns perguntarão por que a Igreja se opõe ao uso da camisinha na prevenção da AIDS e a resposta que a Igreja dá é a seguinte: já somos contrários à camisinha por princípio, por quebrar a ordem natural do homem, por estimular a promiscuidade, que é o mal gerador da AIDS e ,mais ainda, por ela não se mostrar eficiente. Inúmeros cientistas e centros de pesquisa admitem taxas altas de ineficácia da camisinha no combate à AIDS e até mesmo na prevenção da gravidez. O descobridor do vírus HIV, Luc Montagnier, diz: "São necessárias campanhas contra a práticas sexuais contrárias à natureza biológica do homem. E, sobretudo, há que educar a juventude contra o risco da promiscuidade e a vagabundagem sexual". Aí está um cinetista a falar, não um padre. Portanto, recusemos esses supostos cientistas que afirmam que "a camisinha é 100% segura", que "a Igreja é retrógrada". A Igreja Católica sabe muito bem o que está falando e só quer alertar a humanidade sobre o que está por trás das campanhas de camisinha.

Para ler mais, a Carta às Famílias do Brasil, de Dom Rafael Llano Cifuentes, é muito rica em informações.

Em breve, as partes seguintes.

Um comentário:

  1. Mais uma vez parabéns pela reflexão. Necessitamos na Igreja de pensadores, fiéis autênticos, para cumprirmos nossa missão nesse mundo tão necessitado do amor e da verdade.
    Grande abraço e minha bênção.

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