quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Aborto: uma questão sem pé nem cabeça

Nos dias de hoje, na "pós-modernidade", grupos abortistas têm surgido ao redor do mundo e conseguido, através de pressões políticas, aprovar a prática do aborto e fazer com que seja incentivada. Infelizmente, o Brasil passou a sofrer influência desses grupos nos últimos anos. Para alcançarem seus objetivos, vale de tudo: desde falácias morais até pesquisas fraudulentas, como revela Bernard Nathanson, famoso médico líder do movimento norte-americano pró-aborto que se tornou pró-vida após perceber que a vida começava na concepção. Vamos então esclarecer não só a posição católica mas a posição de quem acredita ser a vida o maior bem de um ser humano. Neste primeiro texto, começaremos analisando a posição da Igreja.

Na Bíblia Sagrada está escrito: "Não matarás". A Igreja, fiel à tradição herdada de Jesus Cristo, obedece o que ali está determinado e prega que a vida deve ser respeitada e valorizada em sua plenitude. Isso quer dizer: qualquer ato que fira a vida, desde a concepção até seu desfecho natural, é um pecado gravíssimo e sempre será condenado pela Igreja Católica Apostólica Romana.

Algumas pessoas mal-intencionadas dizem que a Igreja nem sempre teve essa posição, o que é mentira! Houve, é verdade, por parte de algumas pessoas da Igreja, dúvida sobre quando se iniciava a vida, como é o caso de Santo Tomás de Aquino, que estabelecia em 40 dias de gestação o início da vida. Porém, Santo Tomás de Aquino nunca foi a favor do aborto. Obviamente, sua tese foi refutada séculos depois, quando foi provado que desde a concepção ali existe uma vida, uma vida humana.

São vários os documentos da Igreja que condenam o aborto: Catecismo da Igreja Católica (CEC nº 2270), Código de Direito Canônico (cânones 871 e 1398), Instrução sobre "O Respeito à Vida Humana Nascente e a Dignidade da Procriação" e muitos outros.

Em breve, apresentaremos os aspectos biológicos que envolvem a vida humana em seu estágio inicial.

Um comentário:

  1. Parabéns! Uma frase que me marca muito, da Madre Teresa de Calcutá:"Se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo sua própria criança, como nós podemos dizer para outras pessoas que não matem uns aos outros?"
    Fica essa pra pensar. Quem tem argumentos diferentes, sinto muito!

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