Segue o material de formação ética. (1ª parte e 2ª parte)
05 Os sentidos
Além dos fatores que herdamos dos nossos antepassados, nada está na nossa alma (no consciente ou incons-ciente) que não tenha passado pelos sentidos.
Os sentidos são os canais de intercâmbio entre a alma e o mundo.
Intercâmbio! Como é possível um intercâmbio entre dois mundos totalmente diferentes: entre o mundo mate-rial e o mundo espiritual considerando que cada um é regido por suas próprias leis?
Como funciona este interessante intercâmbio que faz parte do nosso dia-a-dia e que acontece a qualquer ins-tante?
E qual é a sua importância, levando em conta que somos livres no uso dos sentidos?
Colocando estas perguntas percebe-se que deveríamos ter um sólido conhecimento sobre o assunto.
06 Sentidos externos
Quando se olha num espelho enxerga-se a si mesmo. É verdade isto? Não é verdade, pois o que se enxerga são apenas traços, superfícies, cores, extensões. Também em nossos olhos espelham-se apenas as partes ex-ternas de tudo que enxergamos.
O mesmo acontece com os outros sentidos: o ouvido escuta ruídos, mas não palavras,;a mão sente algo duro, mas não uma pedra; o gosto e o olfato sentem algo sem poder identificá-lo.
Os objetos e situações somente excitam os sentidos e nada mais. Cada sentido é tão específico que não pode ser substituído por outro.
Para que os sentidos entrem em ação, precisam ser excitados e esta excitação é transportada para o cérebro. É este o processo de intercâmbio entre a alma espiritual e o mundo material.
07 Sentidos internos
Imaginemos um determinado objeto. Os olhos enxergam extensão e cores, os ouvidos percebem ruídos, a mão sente aspereza, o olfato capta determinado odor e o paladar experimenta algo amargo. Quem diz que o objeto é uma fruta, uma folha, uma flor ou um pedaço de madeira?
Os dados captados pelos sentidos externos são transportados ao cérebro, a uma central, que chamamos de sentido unificador ou integrador (Gemeinsinn). Observemos esta mesa. Os olhos enxergam extensão e cor; a mão sente o tipo de superfície; os ouvidos captam o ruído quando a mão passa; o olfato sente o cheiro de um determinado material. São as propriedades externas do objeto. Quem diz, então, que este objeto é uma mesa? Os sentidos externos não têm esta capacidade, porque cada um capta somente sua parte. Se ficasse por isso, não poderíamos dizer que o objeto é uma mesa. Mas o sentido unificador é capaz de unir as mensagens dos diversos sentidos e de formar uma impressão única.
Entra um outro sentido interno em ação, que arquiva os dados recebidos: a memória, capaz de guardar os da-dos captados durante a vida inteira. Esta memória tem uma parte ativa - o que é lembrado e uma parte passi-va - o que não é lembrado, ou seja o consciente e inconsciente.
Temos ainda um terceiro sentido interno: a fantasia. Ela serve-se dos dados da memória ativa e passiva. Tra-balha com eles, combina, mistura, cria e produz com muita criatividade mil coisas. A fantasia produz tam-bém os sonhos agradáveis e menos agradáveis.
Temos os sentidos em comum com os animais, tanto os externos como os internos.
05 Os sentidos
Além dos fatores que herdamos dos nossos antepassados, nada está na nossa alma (no consciente ou incons-ciente) que não tenha passado pelos sentidos.
Os sentidos são os canais de intercâmbio entre a alma e o mundo.
Intercâmbio! Como é possível um intercâmbio entre dois mundos totalmente diferentes: entre o mundo mate-rial e o mundo espiritual considerando que cada um é regido por suas próprias leis?
Como funciona este interessante intercâmbio que faz parte do nosso dia-a-dia e que acontece a qualquer ins-tante?
E qual é a sua importância, levando em conta que somos livres no uso dos sentidos?
Colocando estas perguntas percebe-se que deveríamos ter um sólido conhecimento sobre o assunto.
06 Sentidos externos
Quando se olha num espelho enxerga-se a si mesmo. É verdade isto? Não é verdade, pois o que se enxerga são apenas traços, superfícies, cores, extensões. Também em nossos olhos espelham-se apenas as partes ex-ternas de tudo que enxergamos.
O mesmo acontece com os outros sentidos: o ouvido escuta ruídos, mas não palavras,;a mão sente algo duro, mas não uma pedra; o gosto e o olfato sentem algo sem poder identificá-lo.
Os objetos e situações somente excitam os sentidos e nada mais. Cada sentido é tão específico que não pode ser substituído por outro.
Para que os sentidos entrem em ação, precisam ser excitados e esta excitação é transportada para o cérebro. É este o processo de intercâmbio entre a alma espiritual e o mundo material.
07 Sentidos internos
Imaginemos um determinado objeto. Os olhos enxergam extensão e cores, os ouvidos percebem ruídos, a mão sente aspereza, o olfato capta determinado odor e o paladar experimenta algo amargo. Quem diz que o objeto é uma fruta, uma folha, uma flor ou um pedaço de madeira?
Os dados captados pelos sentidos externos são transportados ao cérebro, a uma central, que chamamos de sentido unificador ou integrador (Gemeinsinn). Observemos esta mesa. Os olhos enxergam extensão e cor; a mão sente o tipo de superfície; os ouvidos captam o ruído quando a mão passa; o olfato sente o cheiro de um determinado material. São as propriedades externas do objeto. Quem diz, então, que este objeto é uma mesa? Os sentidos externos não têm esta capacidade, porque cada um capta somente sua parte. Se ficasse por isso, não poderíamos dizer que o objeto é uma mesa. Mas o sentido unificador é capaz de unir as mensagens dos diversos sentidos e de formar uma impressão única.
Entra um outro sentido interno em ação, que arquiva os dados recebidos: a memória, capaz de guardar os da-dos captados durante a vida inteira. Esta memória tem uma parte ativa - o que é lembrado e uma parte passi-va - o que não é lembrado, ou seja o consciente e inconsciente.
Temos ainda um terceiro sentido interno: a fantasia. Ela serve-se dos dados da memória ativa e passiva. Tra-balha com eles, combina, mistura, cria e produz com muita criatividade mil coisas. A fantasia produz tam-bém os sonhos agradáveis e menos agradáveis.
Temos os sentidos em comum com os animais, tanto os externos como os internos.
Hino de Franz Reinisch