10 As paixões concupiscíveis
Uma fruta excita meus sentidos externos; a base de experiências anteriores ela foi identificada pelos sentidos internos como agradável; começa exercer uma atração; está ativando as paixões concupiscíveis; a atração fica cada vez mais forte e um movimento passa pelo corpo, pelas pernas, pelos braços, pela mão e quando se vê, a pessoa está saboreando a fruta com satisfação.
O contrário acontece quando o objeto não atrai, mas repele. Sente-se, por exemplo, aversão frente a uma pessoa e isto faz-nos fugir dela. E, quando se dá um encontro inesperado com esta pessoa, sente-se dor.
Podemos resumir este processo das paixões concupiscíveis em duas palavras chaves: amor e ódio.
O amor desenvolve-se entre agrado, desejo e satisfação.
O ódio desenvolve-se entre aversão, fuga e dor.
11 As paixões irascíveis
Qual é o recurso que possuímos frente a um bem difícil de adquirir ou um mal difícil de evitar? Para este desafio podemos contar com as paixões irascíveis.
Tenho esperança de formar-me. Esta esperança produz audácia que enfrenta as dificuldades. E quando preciso vencer uma situação em que tudo parece barrado, uma ira construtiva me impulsiona e me leva em frente.
Quando as dificuldades são muito grandes pode invadir-me o desespero e produzir medo e este pode chegar a uma ira destrutiva.
As paixões são potenciais indiferentes que nos capacitam para o bem ou para o mal.
Mas allá del mar
Nenhum comentário:
Postar um comentário