15 O pudor
O pudor é um recurso para contrabalançar as paixões.
As paixões são rápidas. O espírito é lento. Até o espírito chegar a definir-se, as paixões já agiram. São Paulo se queixou: "O que quero, não faço e o que faço, não quero". As paixões são impulsivas, desafiam o espírito.
Deus sabe deste problema, surgido após o pecado original e deu-nos, por isso, uma "contrapaixão" que chamamos de pudor. Este pudor, esclarecidamente cultivado, age tão rapidamente como as paixões. Quando elas querem nos levar a atos menos nobres ou pecaminosos, o pudor as retêm com rapidez e força, para evitar o pior. A pessoa sente vergonha.
Há quem não sinta vergonha porque ela foi extirpada do coração. Há quem acredita poder canalizar as paixões somente com o espírito. Desta forma criam-se pessoas sem pudor e sem vergonha.
16 A vontade
A vontade pertence ao espírito. Mas quando se diz: "Tenho vontade de tomar uma cerveja", trata-se de uma vontade que não pertence ao espírito. Uma é força espiritual de decisão e de execução, a outra é uma paixão. Pode acontecer que eu tenha vontade de tomar uma cerveja mas a vontade-espírito decide: não é hora de to-mar cerveja.
Pela ordem do ser, a vontade-espírito tem que submeter as paixões e submeter a si mesmo a Deus. E as pai-xões estão dispostas a sujeitar-se à vontade-espírito na medida em que a vontade-espírito sujeita-se a Deus.
Com a vontade-espírito decidimos as coisas e as executamos. Ela é livre na decisão mas limitada na execução. Isto é, podemos decidir; se, porém, conseguiremos realizar as decisões é depende de muitos fatores so-bre os quais temos pouca ou nenhuma influência.
Neste assunto a liberdade está em jogo. Quanto mais coincidimos com a concepção de Deus, tanto mais li-vres somos, pois Deus é o absolutamente livre e, decidindo-nos por Ele, participaremos de Sua liberdade. A vontade-espírito, então, deve ter por acorde fundamental orientar-se nos desejos e planos de Deus e procurar realizá-los.
Música: Contigo María
O pudor é um recurso para contrabalançar as paixões.
As paixões são rápidas. O espírito é lento. Até o espírito chegar a definir-se, as paixões já agiram. São Paulo se queixou: "O que quero, não faço e o que faço, não quero". As paixões são impulsivas, desafiam o espírito.
Deus sabe deste problema, surgido após o pecado original e deu-nos, por isso, uma "contrapaixão" que chamamos de pudor. Este pudor, esclarecidamente cultivado, age tão rapidamente como as paixões. Quando elas querem nos levar a atos menos nobres ou pecaminosos, o pudor as retêm com rapidez e força, para evitar o pior. A pessoa sente vergonha.
Há quem não sinta vergonha porque ela foi extirpada do coração. Há quem acredita poder canalizar as paixões somente com o espírito. Desta forma criam-se pessoas sem pudor e sem vergonha.
16 A vontade
A vontade pertence ao espírito. Mas quando se diz: "Tenho vontade de tomar uma cerveja", trata-se de uma vontade que não pertence ao espírito. Uma é força espiritual de decisão e de execução, a outra é uma paixão. Pode acontecer que eu tenha vontade de tomar uma cerveja mas a vontade-espírito decide: não é hora de to-mar cerveja.
Pela ordem do ser, a vontade-espírito tem que submeter as paixões e submeter a si mesmo a Deus. E as pai-xões estão dispostas a sujeitar-se à vontade-espírito na medida em que a vontade-espírito sujeita-se a Deus.
Com a vontade-espírito decidimos as coisas e as executamos. Ela é livre na decisão mas limitada na execução. Isto é, podemos decidir; se, porém, conseguiremos realizar as decisões é depende de muitos fatores so-bre os quais temos pouca ou nenhuma influência.
Neste assunto a liberdade está em jogo. Quanto mais coincidimos com a concepção de Deus, tanto mais li-vres somos, pois Deus é o absolutamente livre e, decidindo-nos por Ele, participaremos de Sua liberdade. A vontade-espírito, então, deve ter por acorde fundamental orientar-se nos desejos e planos de Deus e procurar realizá-los.
Música: Contigo María
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